sexta-feira, janeiro 21, 2011

O mesmo por nós...


“A minha dinastia está de bem com Deus. Ele fez uma aliança eterna comigo, firmada e garantida em todos os aspectos. Certamente me fará prosperar em tudo e me concederá tudo quanto eu desejo.”

2Samuel 23.5



Davi foi um homem incrível!

Ursos e leões fazem parte da sua história de batalha. Louvores e adultério, grandes guerras contra poderosos exércitos e pequenos conflitos interiores, vitórias e fugas, ganhos e perdas, elogios e desprezos e insultos, conquistas e derrotas, sedução e fúria, fiéis amizades e terríveis inimigos, dias de trono e dias em cavernas... Todas essas coisas fazem parte da história de Davi. Mas em nenhum momento vemos Davi culpando Deus, pretendendo abandonar o Senhor por causa das suas fraquezas, frustrações e adversidades.

Ele foi tirado do meio das ovelhinhas para reinar sobre o povo mais caro do mundo, o povo de Deus. Passou por altos e baixos terríveis, mas sempre atribuiu ao Senhor o domínio de todas as coisas e não blasfemou contra o Senhor, nem mesmo quando foi perseguido por Absalão, seu próprio filho que queria matá-lo.

Davi nem sempre teve seus desejos atendidos (2Samuel 6.1-8; 12.1-20; 18.1-33), mas nem por isso o vemos questionando o Senhor, como se quisesse empurrar Deus contra a parede e tirar satisfações sobre o que Deus fez ou permitiu acontecer.

Certamente foi por esse reconhecimento que Davi tinha acerca da perfeição de Deus e da Sua sabedoria – reconhecimento que lhe fez sempre submisso e temente ao Senhor – que Davi foi considerado o melhor rei que Israel já teve, e um dos maiores exemplos a serem seguidos por todas as gerações futuras.

Tudo o que Davi passou de bom e de ruim não lhe fez parar. Mas ao final de tantas batalhas, ele pode concluir que sua dinastia estava em Paz com Deus, e atribuiu isso à aliança eterna que o Senhor havia feito com ele, a qual estava “firmada e garantida sobre todos os aspectos” (2Samuel 23.5). Mesmo nas piores lutas, Davi sabia enxergar a mão de Deus lhe cobrindo. Ele sabia que a base da sua felicidade não eram as pessoas e muito menos as circunstâncias, mas a amizade com o próprio Deus. E assim estava certo que, independente do que acontecesse, ele estaria seguro com seu Senhor.

Quando Davi escreveu tantos salmos maravilhosos sobre esse relacionamento de sincera adoração e intimidade com o Senhor, ele queria, de alguma forma, nos contar que Deus faria o mesmo também por mim e por você.

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